Vera Fernandes foi mãe pela segunda vez no passado mês de outubro. A locutora de rádio não podia estar mais feliz e revelou-nos como está a correr a segunda experiência da maternidade.
Seg, 23/12/2019 - 14:30
Vera Fernandes é locutora de rádio há quase vinte anos, é mãe de dois filhos, Francisca, de três anos, e Henrique, de dois meses, e à VIP revela como conheceu Fernando, o pai dos seus filhos, e como surgiu a sua paixão pela rádio.
VIP – A Vera foi mãe pela segunda vez há pouco mais de dois meses. Com está a ser a experiência da maternidade?
Vera – Está a ser extraordinária! Tinha receio de que pudesse ser mais complicado, mas até à data está a correr deliciosamente bem. A casa ganhou outro ritmo e está completa. Passámos pelo processo de adaptação e agora já está tudo alinhado. Para mim, passar de um para dois foi um desafio, principalmente porque o mais pequeno requer atenção constante e a Francisca também reivindica a sua. Os momentos tranquilos são poucos, há sempre qualquer coisa para fazer. Quando termino com um, tenho de me virar para o outro e, às vezes, ainda nem sequer olhei para mim.
O Henrique já protagonizou algum momento especial?
Já começa a esboçar sorrisos, especialmente quando a mana lhe conta segredos. Ele deve sentir cócegas e sorri. Enche-nos o coração.
Como é que a Francisca reagiu quando soube que ia ter um irmão? E como é que está a reagir agora?
Nós fomos falando com ela à medida que a barriga foi crescendo e, o momento em que o viu pela primeira vez, ficará gravado para sempre na minha cabeça. Tenho um vídeo no Instagram que derreteu toda a gente. Sonhei muito com aquele momento.
Gostava de ter mais filhos?
Adoraria ter mais um ou dois. No entanto, como pessoa sensata que sou, vou parar. Pelo pouco tempo livre, pela idade, porque quero dar atenção aos dois. Já projeto na minha cabeça planos a quatro que, com a chegada de mais um bebé, poderão acontecer muito mais tarde ou nunca acontecer.
Como é que a Vera e o Fernando se conheceram?
Conhecemo-nos na praia, através de uma amiga. Eu estava só com ela e fomos ter com ele porque ela queria que eu lhe dissesse o que achava dele! Eu disse-lhe “se eu achar que sim, que é bom para ti, digo-te que o dia está muito bonito”. Não cheguei a dizer e quando cheguei a casa já tinha um convite no Facebook.
Qual é o segredo da Vera e do Fernando para manter uma união feliz e saudável?
A verdade é que, apesar de sermos bastante diferentes (ele mais tranquilo, eu mais ativa), gostamos do mesmo e temos planos muito parecidos. Costumo dizer que somos opostos correspondentes. Tentamos ter uma vida simples, somos muito amigos e treinamos bastante a paciência. Mais ele comigo do que eu com ele.
E por falar em amor, como é que surge a paixão pela rádio?
Não é uma paixão que vem de infância. Eu estava no Curso de Economia – na Secundária – e percebi que aquilo não era para mim. Fui ter com a psicóloga da escola que, para me orientar, me deu um livro com todas as profissões. O livro era enorme e depois de o folhear com atenção, decidi que queria ser Jornalista. O caminho até à rádio foi rápido, arranjei um part-time numa sapataria, onde ouvia duas rádios locais e numa delas começaram a pedir estagiários. Eu fui e nunca mais parei.
Se tivesse de deixar a rádio, imagina-se a fazer o quê?
A verdade é que isso pode acontecer. Não tenho medo, adoro falar e adoro pessoas. Acho que consigo adaptar-me muito bem e, se um dia chegar a ter o meu restaurante, serei a primeira a servir à mesa e a dar as boas vindas às pessoas.
Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?
A entrada para a Rádio Comercial foi interpretada por mim como um prémio carreira. Ainda tenho muito que fazer, aprender e evoluir, mas foi sem dúvida a melhor coisa que me aconteceu profissionalmente. Entrar diretamente para as Manhãs foi algo que nunca me tinha passado pela cabeça.
O que é que os fãs lhe dizem quando a abordam na rua?
Fazem-me sempre uma grande festa, agradecem-nos pelas Manhãs. Confessam que parecem uns maluquinhos a rir no carro e, quase sempre, mandam beijinhos para a Francisca e agora também para o Henrique. “Fica mesmo bem no meio deles”, dizem muitos.
Existe algum locutor da rádio que a inspire?
Acho que trabalho com os melhores, gosto muito dos “meus rapazes”. O Pedro Ribeiro, o Nuno Markl e o Vasco Palmeirim são muito diferentes, cada um é genial à sua maneira. A verdade é que as peças encaixam e tudo faz sentido.
A Vera tem receio que os seus filhos sigam caminhos que os leve à exposição mediática?
Eles vão poder seguir o caminho que quiserem, tal como os meus pais me permitiram escolher o meu. Vou estar sempre ali para os acompanhar e para tentar passar-lhes uma base que os ajude, acima de tudo, a serem felizes. Os meus filhos são a minha eternidade.
Estamos mesmo à porta da noite de Consoada. A Vera gosta do Natal?
Adoro! Na casa dos meus pais sempre demos muita importância a esta época. A árvore, o presépio cuja base era construída minuciosamente pelo meu pai. O bacalhau esteve sempre presente, a minha avó era a expert das rabanadas e o que não fazíamos, encomendávamos.
Como é que costuma ser o natal na casa da Vera?
Todos os anos é diferente, sempre com mais decoração e mais pessoas. Quando começámos a viver juntos, ainda sem filhos, tínhamos pouquíssima decoração. Agora o presépio cobre um aparador e a árvore de Natal é das gordinhas!
Este Natal vai ser diferente, uma vez que a chegada do Henrique ainda é muito recente?
Este ano vamos passar o Natal a Barcelona, onde vive o irmão do Fernando. Há muitas crianças na família, o Henrique vai conhecer os primos mais novos e fazer as delícias da Abuela.
Quais são as melhores recordações que tem do Natal?
As conversas, os brindes, a ansiedade antes da meia-noite. Lembro-me que acordávamos muito cedo no dia seguinte para brincar com o que tínhamos recebido.
A Vera gosta de organizar os preparativos para a noite de consoada? Gosta, por exemplo, de meter as mãos na massa?
Gosto mais da parte da decoração e de ficar encarregada pela decoração do espaço, em especial da mesa.
Quais são as iguarias preferidas da Vera na mesa de Natal?
Há pouco tempo, descobri um Bolo-Rei com pepitas de chocolate e fiquei fã. Adoro os frutos secos, o arroz doce da minha mãe e o tronco de Natal que ela fazia questão de comprar e eu não largava.
Em relação às prendas, a Vera oferece aquilo que lhe pedem ou prefere dar presentes com significado?
Cada vez mais, tento oferecer aquilo que a pessoa gosta ou algo que vai ao encontro das suas preferências.
Se pudesse pedir um desejo para este Natal que pudesse tornar-se realidade, qual seria?
Gostaria que o ano de 2020 fosse mais tranquilo e que a nossa família conseguisse ter tempo para aproveitar muito bem esta fase do Henrique. Com muita saúde, claro.
Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Sofia Monteiro (Eternal You)
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