O homem que atropelou mortalmente a irmã de Yannick Djaló deverá, segundo o Ministério Público, ser condenado por um homicídio na forma simples e onze na forma simples tentada. O que significa uma redução substancial na figura penal.
Abel Fragoso, de 22 anos, que atropelou, em setembro de 2018, Açucena, estava acusado de um homicídio qualificado e onze crimes de homicídio qualificado na forma tentada, mas viu a sua moldura penal mudar substancialmente.
O julgamento do jovem começou a ser julgado a 14 de outubro no Tribunal de Almada. Açucena Tchuda estava a regressar a casa das festas da Moita com um grupo de amigos, quando foi surpreendida por uma viatura ligeira que entrou por uma rua que estava interdita a carros, devido ao arraial. A jovem foi transportada para o Hospital Garcia de Orta, onde acabou por morrer. O suspeito foi detido ainda no interior do carro e garantiu às autoridades que estava «cego», avança o Correio da Manhã. Horas antes tinha sido agredido dentro de um bar por um grupo rival.
Jovem terá atropelado multidão por vingança
No entanto, e segundo a mesma publicação, o jovem terá atropelado o grupo com quem estava Açucena de forma intencional, porque se sentia humilhado. O atropelamento terá decorrido de uma rixa entre grupos rivais. O condutor terá decidido ir contra as vítimas conscientemente e por vingança. Ao longo da investigação, o arguido apresentou várias versões que não têm convencido os magistrados. De acordo com o CM, disse no primeiro interrogatório judicial que não queria atropelar ninguém. Explicou que queria apenas falar com os dois jovens que o tinham agredido. Terá atropelado a irmã de Djaló quando tentava estacionar o carro. No entanto, não conseguiu explicar por que levou o carro para uma rua estreita cortada ao trânsito e com várias pessoas devido às festas da Moita.
Texto: Sílvia Abreu com Redação WIN
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