O perito de balística foi ouvido durante a tarde desta terça-feira, 22 de outubro, no Tribunal de Loures, e admitiu que a arma de António Joaquim, acusado em coautoria com Rosa Grilo do homicídio do marido da arguida, Luís Grilo, foi «manipulada» com «ataques químicos e mecânicos». Na sétima sessão do julgamento, foram ouvidos peritos e criminalistas que analisaram as casas dos suspeitos e a alegada arma do crime.
«Não é normal uma arma enferrujar daquela forma»
«A arma apresentava-se num estado como eu nunca tinha visto», começa por referir o perito que analisou a arma de António Joaquim apreendida durante as investigações à sua casa. «Por fora, estava em bom estado, mas por dentro, o cano apresentava-se totalmente oxidado e com gotas de ferrugem.»
A juíza, Ana Clara Batista, interrompe a testemunha para perguntar se a oxidação da arma poderia estar relacionada com os líquidos que os criminalistas usam para recolher vestígios de sangue ou ADN. «De forma alguma», garante o perito. «Não é normal uma arma enferrujar daquela forma e sobretudo apenas dentro do cano.» Com base nesta análise, o especialista concluiu que a arma do arguido «foi exposta a um ataque químico». Por outras palavras, admite que a arma «possa ter sido lavada com produtos químicos, como a lixívia».
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Fotos: Redes Sociais
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