«Ela não é uma das três mulheres sobre as quais Cristiano Ronaldo estava a falar. A busca continua», escreveu Piers Morgan na rede social ao partilhar a notícia que dava conta de que Paula Leça já tinha sido encontrada.
Três dias após o craque português ter expressado, em entrevista a Piers Morgan, o desejo de encontrar as mulheres que, há cerca de 20 anos, lhe davam hambúrgueres no quiosque da McDonald’s em Alvalade, surge a primeira polémica em torno deste caso.
O jornalista britânico garante que Paula Leça, descoberta e entrevistada pela Rádio Renascença, não faz parte do lote de três mulheres que davam comida ao craque da Juventus. A Nova Gente voltou a falar com a mulher de 37 anos que afiança: «Tenho família, não os expunha se não fosse verdade. Só posso dizer que tive lá um part time de cinco horas».
Paula Leça foi a primeira mulher a garantir publicamente que tinha dado comida a Cristiano no final de década de 90. Apesar de ainda não haver uma reação de Piers Morgan nem do jogador, há uma segunda mulher a identificar-se como funcionária que dava hambúrgueres ao craque.
Paula Leça garante que não está a mentir
Piers Morgan deixou no ar os argumentos que o levaram a escrever este tweet. Não se sabe se o jornalista inglês confirmou diretamente com Cristiano Ronaldo ou se conseguiu apurar a informação através de outra fonte.
Já Paula Leça garante que não está a mentir. A Nova Gente entrou em contacto com a antiga funcionária da cadeia de fast food que não quis reagir à notícia, mas garantiu a veracidade de toda a informação que tem contado à Imprensa nacional.
Entrevistada pela Rádio Renascença, pela SIC e pelo nosso site, a mulher de 37 anos sempre confirmou a mesma informação: trabalhou em part time no antigo quiosque do McDonald’s perto do Estádio de Alvalade, tinha cerca de 16 anos na altura e lembra-se do menino que era prodígio do Sporting Clube de Portugal.
«Eles apareciam ali três ou quatro. Ele ficava sempre um bocadinho mais para trás, penso que fosse mais tímido. Davam o ar da sua graça e nós já sabíamos que o que queriam eram os hambúrgueres. Eles falavam sempre com uma ou outra gerente e diziam: ‘Se sobrar um hambúrguer…’. Às vezes sobravam hambúrgueres ou batatas. Mas nunca os vimos comer ali. Eles levavam ou iam comendo pelo caminho até ao dormitório», contou-nos na passada quinta-feira, dia 19 de setembro.
McDonald’s em busca das mulheres
A Nova Gente falou também com a equipa responsável pela comunicação da cadeia de restaurantes em Portugal que garante que a informação está a ser procurada e os contactos estão a ser feitos. Porém, até agora, ninguém conseguiu alcançar com certeza que serão as três mulheres que Cristiano Ronaldo quer tanto encontrar.
«Quando era miúdo, com uns 12 anos, não tínhamos dinheiro. E vivíamos juntamente com outros jovens jogadores provenientes de outras zonas do país. Era um período complicado, sem a família por perto. Às dez e tal da noite, 11 horas, tínhamos fome e havia um McDonald’s por perto. Pedíamos os hambúrgueres que sobravam e uma senhora chamada Edna, mais outras duas raparigas, davam aquilo que sobrava. Espero que esta entrevista ajude a encontrá-las. Queria convidá-las a jantar comigo, em Turim ou em Lisboa. Quero poder devolver aquilo que fizeram por mim. Nunca me esqueci desse momento.» Este foi o pedido do craque.
Texto: Mariana de Almeida; Fotos: Impala e reprodução Instagram
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