Boris Johnson é o novo líder do Partido Conservador e será, por consequência, o novo primeiro-ministro britânico. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, 23 de julho, em Londres. O antigo presidente da Câmara de Londres venceu as eleições com 92153 votos contra 46656 de Jeremy Hunt. Para já o conservador, de 55 anos, vai assumir o cargo no partido, mas a tomada de posse no governo britânico será apenas na quarta-feira, com o emposse da rainha Isabel II.
«Toquei três vezes e ninguém veio até à porta»
O nome de Boris Johnson já esteve envolvido em várias polémicas. O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros é acusado pela namorada, 24 anos mais nova, de violência doméstica. Na noite de sexta-feira, 21 de junho, para sábado, a Polícia foi chamada à casa de Carrie Symonds, de 31 anos, depois de os vizinhos denunciarem pratos e copos a serem partidos e gritos durante a madrugada. Preocupados, bateram à porta, mas não tiveram resposta. «Eu estava à espera de que alguém abrisse a porta e dissesse que estava tudo bem. Toquei três vezes e ninguém veio até à porta», testemunhou um vizinho ao The Guardian.
De acordo com o Daily Mail, Boris Johnson é divorciado, por duas vezes, e já teve, pelo menos, cinco casos extraconjugais. Também já engravidou duas amantes. No ano passado, em setembro, a mulher, Marina Wheeler, pediu o divórcio quando a relação com Carrie, então assessora do Partido Conservador, foi tornada pública. Ainda de acordo com a mesma publicação, em 1987, Boris casou-se com a namorada de faculdade, Allegra Mostyn-Owen. Mas pouco durou. Divorciou-se logo em 1993, depois de a ter traído com Marina Wheeler — com quem casaria a seguir. Dos seus muitos casos, o primeiro a ser revelado – e também o mais longo – foi o que teve com a jornalista Petronella Wyatt, filha do trabalhista Lord Wyatt. A mulher mais tarde revelou ter feito um aborto e ter sofrido, depois, um segundo aborto espontâneo.
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Texto: Redação WIN/Conteúdos Digitais; Fotos: DR
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