Augusto Fernandes, o dono do stand de onde saiu o carro em que Angélico Vieira seguia, volta a enfrentar a justiça oito anos depois do acidente fatal que ditou a morte do cantor. O empresário da Póvoa de Varzim irá ser julgado por burla à mãe de Angélico Vieira, avança o Correio da Manha. Em causa estão as suspeitas de que o contrato de compra e venda do carro terá sido forjado após o acidente.
O processo e as acusações em causa
O processo será discutido no Tribunal de Matosinhos, a partir do dia 11 de setembro e estão em causa crimes de burla qualificada, abuso de confiança e falsificação de documentos na forma agravada. São também arguidos uma funcionária de Augusto Fernandes e o stand Impocar. Segundo o Ministério Público, os arguidos falsificaram um contrato de compra e venda do BMW 635 para se apoderarem de outros dois carros que o cantor tinha deixado no stand. O contrato dizia que estas viaturas – um Ferrari e um Audi – seriam dadas para troca.
Segundo a acusação, para além de ter ficado com estes carros, o stand também não entregou 24 mil euros da venda de um Porsche do cantor. As audiências do julgamento, que chegou a estar marcado em 2015, atrasaram devido à realização de novas perícias às assinaturas dos contratos.
Angélico morreu a 28 junho de 2011
Angélico Vieira morreu há oito anos na sequência de um trágico acidente de viação. O acidente fatal, que aconteceu na madrugada de 24 para 25 de junho, na A1, em Estarreja, deixou o cantor em estado grave.
Ao volante de um BMW, o ex-moranguito seguia com Hélio Filipe – que teve morte imediata –, Armanda Leite – que ficou gravemente ferida –, e Hugo Pinto – que saiu ileso.
Texto: Redação Win/Conteúdos Digitais; Fotos: Impala
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