Manuel Luís Goucha e Maria Cerqueira Gomes receberam no Você na TV o padre Júlio Santos, que foi afastado da igreja depois de publicar uma fotografia polémica em que aparece em roupa interior, deitado numa cama, durante um encontra com uma mulher que apelida de «serpente tentadora».
O padre, que estava em funções em Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos, recebeu vários conselhos dos apresentadores. «Quem sou eu para o condenar, aliás obrigado pela coragem de estar aqui», agradeceu Manuel Luís Goucha
Durante a entrevista na TVI, o padre explica que quer continuar a exercer apesar de estar envolvido neste escândalo: «Eu tenho que continuar a ser padre, nós podemos ser suspensos… mas somos sempre padres», disse, para a seguir acrescentar: «Qualquer homem pode constituir família. Um padre pode, mas não deve…»
«Um bom padre será sempre um bom padre se tiver mulher e filhos»
Goucha mostra estar ao lado de Júlio Santos. «Eu contesto isto [as leis da igreja sobre o celibato], um bom padre será sempre um bom padre se tiver mulher e filhos, mas isso será o futuro da igreja e, automaticamente, evitam-se situações destas que são desconfortáveis…», afirma Goucha, perguntando: «Como é que as suas paroquianas reagiram a isto?»
«Relativamente bem. Tenho muito respeito pelas minhas paroquianas», responde o padre.
Manuel Luís Goucha aconselha depois o pároco a ser mais discreto: «O meu amigo não devia ter deixado a senhora tirar uma fotografia». Maria Cerqueira Gomes concorda. «Há coisas que não e mostram».
Um padre «maroto sem maldade»
Mas os conselhos de Goucha para o padre, de 58 anos, não ficam por aqui. «Já sabe da próxima vez [deve] tirar as meias. Acho horrível aquelas fotografias com meias. Se quiser meias giras fale comigo que eu mando-lhe um carregamento. As cuecas também não. Já não se usa aquilo de tanguinha».
Já em entrevista ao Correio da Manhã, o padre Júlio Santos conta que a fotografia em que aparece em roupa interior foi publicada na rede social Facebook por descuido. Diz ainda ser um «maroto sem maldade» e defende-se, dizendo que não cometeu nenhum crime. «Se molestei a Igreja nos meus pecados, também a amei até ao limite das minhas forças», garantiu ainda no Facebook.
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Reprodução redes sociais e Impala
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