Rita Pereira concedeu uma entrevista ao Você na TV!, da TVI, que foi para o ar esta sexta-feira, dia 21 de junho. Em conversa com Maria Cerqueira Gomes, a jurada de A Tua Cara Não Me É Estranha falou sobre o filho, Lonô, que nasceu a 27 de dezembro do ano passado, e sobre Angélico Vieira, que morreu em 2011, aos 28 anos, três dias depois de ter sofrido um grave acidente de viação.
Sendo uma das estrelas da TV nacional com mais seguidores nas redes sociais – 1,2 milhões no Instagram, e 1,4 no Facebook -, Rita Pereira lida diariamente com elogios, mas também com críticas. Tudo começou quando, em 2003, participou na segunda temporada de Morangos com Açúcar. Passados 16 anos, diz ter aprendido «a lidar» com o que se diz a seu respeito que não corresponda à verdade.
«Já chorei muito»
«Foi quando o Angélico [Vieira] morreu que a minha cabeça mudou. Comecei a perceber que não podia dar valor às coisas que se escrevem e que não são verdade. É preciso ter força para ler, pensar três segundos, meter de parte e continuar», revela.
Recorde-se que Rita Pereira e o cantor mantiveram uma relação amorosa durante alguns anos. Conheceram-se durante as gravações daquela série juvenil, da qual Angélico também fazia parte.
«Eu agora lido bem com isso porque já chorei muito. Já quis ficar fechada em casa, já quis desistir disto tudo. Já passei mesmo mal», desabafa Rita.
Também a companheira de Manuel Luís Goucha acabou por revelar ter sentido «o apontar de dedo quando as pessoas tiveram noção» de que iria deixar a família no Porto para se mudar para Lisboa para apresentar o matutino do canal de Queluz de Baixo: «Quando vim para a TVI comecei a perceber melhor como funciona este mundo».
«A privação de sono transtorna uma pessoa»
Rita Pereira «pensava que tinha noites loucas, mas, afinal, as noites loucas começaram há cinco meses». «Nada se compara a acordar três vezes para dar biberons», atira a atriz, frisando o que já disse algumas vezes: tem dificuldade em lidar com a privação de sono. «Não me apetece estar com pessoas, conversar, sair de casa. Eu estou super feliz, mas a privação de sono transtorna uma pessoa», reafirma.
As noites mal dormidas não lhe tiram o brilho do olhar quando se fala do menino, nascido da sua relação com Guillaume Lalung. Desde que foi mãe, conta, sente-se «mais despreocupada em relação a muita coisa» e revela que dá «importância a coisas diferentes».
«Agora posso dizer que amo uma nova pessoa. Agora, já amo», adianta a Maria Cerqueira Gomes, que por sua vez diz ser «normal» uma mãe não se perder de amores pelo filho logo após o nascimento deste. «Há um processo, sim. Pode haver pessoas que amam os filhos desde que saem de dentro delas, mas comigo isso não aconteceu. Quando ele nasceu, foi [pensar que]: ‘ele está vivo, eu estou viva, correu tudo bem’. É por etapas. Agora já o amo e tenho saudades dele se estiver muito tempo fora de casa. Eu achava que isso não ia acontecer», indica.
– Aos seis meses, Lonô já quer andar e a mamã capta o momento (Vídeo)
Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Impala e reprodução Instagram
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