Diana Monteiro
Em recuperação após intervenção cirúrgica
«Já não tenho dores nenhumas»
Qua, 12/06/2019 - 8:30
«Já não tenho dores nenhumas»
Qua, 12/06/2019 - 8:30
Diana Monteiro, de 35 anos, foi recentemente submetida a uma intervenção cirúrgica. A cantora decidiu retirar os joanetes [alteração no alinhamento do primeiro dedo do pé, com desvio lateral e acompanhado por uma formação óssea].
Em fase de recuperação, a artista recorreu às redes sociais para actualizar dos fãs do seu estado atual de saúde. Num vídeo publicado nos Instastories, Diana Monteiro mostra um das suas primeiras viagens após a operação, ao lado do namorado, José Ferreira. «A perneta não é meu amor. Mas já ando. Acho que até estou a recuperar», começa por referir a cantora, enquanto o namorado conduz. «Já galopas», responde-lhe em jeito de brincadeira.
«O meu amor trouxe-me a passear porque isto de estar em casa é uma treta. Mas posso dizer que estou a recupar muito bem. Já não tenho dores nenhumas… Já ando. Só tenho é aquele sapato muito feio», refere ao mesmo tempo que mostra os pés. «Só ainda não consigo conduzir. Mas acho que na quarta-feira, quando for tirar o penso, já vou ser liberada para conduzir», acrescenta.
Diana Monteiro fez uma publicação no Instagram onde recorda os tempos difíceis de adolescência, altura que sofreu de bullying.
«’Diana é impossível teres sofrido de bullying’ foi isto que ouvi durante a minha vida adulta inteira. Mas sofri e lembro-me muito bem! A minha adolescência podia ter sido maravilhosa, mas não foi. Eu fazia tudo para passar despercebida e aguentar mais um dia sem ter os grupos de miúdas atrás de mim a gozar comigo da maneira mais cruel que possam imaginar».
Derivado a este episódio, a cantora admite ter desenvolvido patologias do foro psicológico: «A minha ansiedade apareceu aos 10 anos e até aos 15 desenvolvi ansiedade crónica e ataques de pânico. Durante esses cinco anos, acordava com palpitações antes de ir para a escola e o coração disparava só de pensar que tinha de ir, não conseguia perceber por que não me conseguia inserir. Os meus pais não perceberam nada, eu não falava, e faltei as vezes que consegui, até eles serem alertados pela escola que eu não ia. Nunca tratei mal ninguém, era uma miúda calada que sonhava muito e que tinha uma cara ‘feia’, segundo diziam as outras raparigas! Era uma miúda que só queria ter amigas, falar de rapazes, ir ao cinema e viver a adolescência, mas não consegui! Porque não me deixaram», acrescentou.
Texto: Márcia Alves; Fotos: Reprodução Instagram
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