Contactados hoje pela agência Lusa, Tânia Reis e Ricardo Serrano Vieira, advogados de Rosa Grilo e de António Joaquim, respetivamente, anunciaram que não vão requerer a abertura de instrução, fase facultativa em que um juiz de instrução criminal decide se o processo segue e em que moldes para julgamento. Ricardo Serrano Vieira adiantou que o seu constituinte vai falar em julgamento, que irá decorrer no Tribunal de Loures, enquanto Tânia Reis disse ainda não saber se a sua cliente também irá prestar declarações.
Rosa Grilo e António Joaquim estão acusados, em coautoria, dos crimes de homicídio qualificado agravado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida. Encontram-se em prisão preventiva desde 29 de setembro do ano passado.
Na acusação, o MP pede que os arguidos sejam julgados por um tribunal de júri (além de três juízes, são escolhidos/nomeados quatro cidadãos) e defende que seja aplicada a Rosa Grilo a pena acessória da declaração de indignidade sucessória (sem direito a herança) e a António Joaquim (oficial de justiça) a pena acessória de suspensão de exercício de funções públicas.
O próximo passo será a seleção dos jurados, o que levará ainda algum tempo até que o julgamento comece.
Saiba mais sobre este caso no Portal de Notícia Impala.
Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e reprodução Instagram
Siga a Revista VIP no Instagram