Filme: Portugal Não Está à Venda Produtora acusada de não pagar a atores e técnicos
Nacional
Produtora do filme de comédia Portugal Não Está à Venda, protagonizado por Pedro Teixeira e Rita Pereira, envolvida em bronca. As versões das duas partes não coincidem
A comédia Portugal Não Está à Venda chegou às salas de cinema portuguesas no final de fevereiro. O filme, protagonizado por Rita Pereira e Pedro Teixeira, e que conta com um elenco com nomes como Paulo Pires, Maria Vieira, Ana Zanatti e Sílvia Rizzo, relata tramas e tramóias de políticos corruptos.
Na vida real, a produtora do filme, Original Features, também está envolvida num imbróglio. Mas vamos por partes. O alerta foi lançado na sexta-feira, 5 de abril, por Duarte Grilo. O ator, que no filme desempenhou a função de primeiro assistente de realização, afirma que Marcos Badalo, dono da produtora de Portugal Não Está à Venda, lhe ficou a dever dinheiro pelo trabalho que desempenhou na longa metragem.
«Marcos Badalo deve-me a mim e a mais uns quantos uma bela quantia. Depois de várias tentativas de contacto, fui bloqueado pelo senhor Marcos Badalo, detentor da produtora Original Features (…) Foram bastantes os técnicos e os actores que não viram um tostão. Curiosamente, outros há que sim… Gostaria de alertar todos os meus colegas de profissão, técnicos e actores para este facto. Contactado para liquidar a dívida, o Produtor Marcos Badalo não se digna sequer a responder a uma mensagem. É vergonhoso», escreveuDuarte Grilo no Facebook.
A TV 7 Dias entrou em contacto comDuarte Grilo, que explicou mais pormenores. De acordo com o ator, Portugal Não Está à Venda, o primeiro filme da produtora de Marcos Badalo, foi rodado em três momentos diferentes. E, na última fase de rodagem, em 2017, a Original Films apresentou um contrato a atores e técnicos. Duarte nunca assinou estes contratos visto que não correspondiam ao que lhe tinha sido prometido.
Antes do filme ir para as salas de cinema, Duarte voltou a entrar em contacto com o produtor. Voltou a receber um contrato e, mais uma vez, recusou assiná-lo por não concordar com os termos.