Ela entrou no carro e não me olhou nos olhos. Era uma quinta-feira e eu consegui ir buscá-la à saída da escola.
Preocupada, perguntei o que tinha acontecido. Conheço a minha filha “a léguas”. Aí, ela então, muito triste, contou que todas as amigas tinham sido convidadas para o aniversário de uma colega da outra turma, menos ela e uma outra menina.
Nesse momento, tudo ficou paralisado. Uma dor profunda invadiu-me. Como? Porquê? Qual o problema de convidar a minha filha?
Apesar da vontade de tirar satisfações com a mãe da aniversariante e perguntar por que razão a minha filha tinha sido excluída (um absurdo, claro, e eu jamais faria isso, afinal, ninguém é obrigado a convidar ninguém), tive que disfarçar para a situação não ficar pior e iniciar o discurso de que «isso acontece», «da próxima vez pode acontecer com outra amiguinha etc etc etc».
O pior foi quando ela começou a contar que as outras meninas, na frente dela, comentavam com qual roupa iriam à festa (as crianças às vezes são cruéis!). Nessa hora o meu coração contorceu-se mais uma vez e eu já estava a pensar que no dia seguinte ela iria ouvir, na hora do recreio, os melhores momentos da tal festa.
Foi uma noite difícil e eu não conseguia tirar o travo amargo da boca. A minha consternação ia muito além daquele episódio isolado… Essa foi, seguramente, uma das primeiras grandes deceções do início da vida adolescente da minha menina. Para ela, e para mim. [Continue a ler este artigo aqui]
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