Cláudio Ramos tinha uma relação próxima com Jô Caneças. O apresentador está muito abalado com a morte da socialite, aos 66 anos, e, por isso, não conteve as lágrimas no Programa da Cristina desta manhã.
«Hoje estou triste… a Jô Caneças morreu ontem às 5 da manhã, na Fundação Champalimaud, ela era uma espectadora deste programa, a última vez que mandou uma mensagem já estava muito mal, foi a 23 de fevereiro. Nós estávamos aqui e ela estava a brincar com as tuas roupas [referindo-se a Cristina Ferreira] e entretanto não resistiu», disse.
«Não conseguiu viajar como nós tínhamos dito aqui, queria muito ir para Andorra, mas estava com muita febre e ontem não resistiu. O curioso, no dia em que ela morreu, ontem, fazia exatamente dois anos que eu a tinha ido entrevistar a casa. Foi no dia 4 de março, quando ela contou ao mundo que tinha cancro no pâncreas, estava super positiva», recordou, revendo a conversa.
«A 4 de março de 2017 foi quando a entrevistei, dois anos depois morreu a 4 de março. Era muito boa pessoa. Ela estava muito aliviada porque sabia que ia descansar. Ela não deixou de fazer nada estes dois anos, continuava a jantar todos os domingos com os amigos em casa, que serão a grande força do Álvaro nesta altura. O Álvaro tem mais 20 anos, ela fez tudo… os tratamentos de quimioterapia ela dividiu com as pessoas para dizer que aquilo pode acontecer e as pessoas podem fazer uma vida normal», declarou.
Completamente em lágrimas, Cláudio Ramos continuou a sua homenagem: «ela era um ser absolutamente extraordinário, nunca nunca disse mal de ninguém, nunca ouvi esta mulher dizer mal de ninguém, era muito generosa».
Quase sem conseguir falar, com a voz embargada pela emoção, o apresentador reforçou a mensagem: «Era tão generosa com as pessoas, era muito boa pessoa, não dizia mal de ninguém, tinha sempre uma coisa boa para te dizer, ajudava muitas pessoas, as pessoas não sabem, perdemos uma grande pessoa».
Cristina Ferreira também se deixou levar pela emoção: «Deixa aquela alegria».
«Vamos despedir-nos dela hoje na Basílica da Estrela, porque ela era assim, ela queria que fosse na Basílica da Estrela, com muita gente, com muitos fotógrafos porque ela gostava disto. Para a Jô foi uma grande vitória a imprensa reconhecer que ela era a mulher do Álvaro Caneças, para ela foi uma grande vitória…. Cristina, eu sei do que estou a falar…».
Antes de se retirar, Cláudio faz uma última homenagem. Muito comovido, olhou para o céu e levantou a mão.
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Texto: redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: reprodução redes sociais
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