Marco Horácio esteve esta manhã, dia 26 de fevereiro, no Programa da Cristina, da SIC, onde recordou os anos difíceis que viveu a nível financeiro. O humorista já tinha confidenciado que chegou a passar fome e que houve alturas que lhe cortaram a luz. Agora, Marco Horácio desvendou como é que o filho, atualmente com 12 anos, viveu esta situação delicada do pai.
Cristina Ferreira começou por questionar Marco Horácio sobre os anos em que «esteve baixo, no fundo». «Porque não ter eletricidade, não ter o que comer, é estar no fundo…», afirmou a apresentadora da Malveira.
«É bom uma pessoa estar no fundo porque depois quando começa a subir dificilmente chega lá outra vez», declarou Marco Horácio, não mostrando vergonha em contar os pormenores. «É um processo que obriga a fazer um anteconhecimento, olhares para a vida de outra forma, dares valor às pessoas e a tudo o que tens de outra maneira. Começas a perceber o que é realmente importante na vida, que o que é importante é a família, o filho, as pessoas […] não é teres uma casa ou um bom carro. Esta experiência, por muito negativa que tenha sido, eu consegui sair dela uma melhor pessoa possível».
Filho não se apercebeu das dificuldades
Na mesma entrevista, Marco Horácio revelou que Guilherme não sabia das dificuldades que o pai passava. Ao menino nunca faltou nada. «O meu filho nem se apercebeu disso, é um bocadinho com o filme a Vida é Bela. É tu fazeres números de magias quase para o teu filho não se aperceber, não sentir e não viver nessa ansiedade».
Cristina Ferreira quis saber se o menino não fazia perguntas e Marco Horácio respondeu que Guilherme é muito carinhoso e sensível com o pai. «Ele perguntas não faz. Ele é muito humano, sensível, já tinha percebido que o pai tinha alturas em que não estava bem. Às vezes é difícil fingires e era nesses momentos que ele me abraçava mais e era mais carinhoso», declarou, acrescentando: «Eu sou um pai que não sou a favor de castigos, devemos é falar com os filhos, explicar…».
Marco Horácio tem a guarda partilhada do filho, por isso há momentos em que Guilherme vive noutra casa. «Acompanho o meu filho desde o nascimento, falo com ele todos os dias , mesmo quando não está comigo. Sempre quis ter um conceito de família e família são no mínimo três pessoas […] a minha família é ele […] quando eu não estou com ele é como se não estivesse em família”, termina.
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Texto: Redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e reprodução redes sociais
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