Quim Barreiros mostrou o lado menos conhecido em entrevista a Daniel Oliveira, na SIC. A conversa foi dominada por momentos divertidos, mas o popular cantor, de 71 anos, não deixou de mostrar o seu lado mais emotivo. Quim Barreiros recordou a mãe, Margarida, que morreu quando o artista tinha 15 anos.
«Penso nela todos os dias. No meu sogro, no meu sobrinho, que faleceu com 28 anos, e nos familiares mais íntimos, nos meus amigos que partiram cedo na Guerra dos Ultramar…», disse, em lágrimas, destacando que «era o menino da mãe».
«Era ela que me defendia. Havia duas raparigas [as irmãs Manuela e Rosa], que eram mais do meu pai [Francisco]. A minha mãe estava muito ligada e mim e eu a ela».
Na mesma entrevista, Quim Barreiros conta que é no cemitério de Vila Praia de Âncora, onde a mãe está sepultada, que mata saudades. «Vou ao cemitério vê-los. (Porque) Fico bem. De vez em quando vou ao cemitério sozinho. Eu e Deus. Falo com eles. Saio de lá e até sou outro homem. Às vezes digo-lhes ‘até já’. [Um dia] Também irei para lá, para ao pé deles», desabafa.
Além da mãe, é o sogro que mais «falta» faz «à mesa».«Ele viveu mais tempo comigo do que o meu pai. [A morte dele] Foi um choque forte», diz.
«Às vezes podia ter feito alguma coisa mais, podia. Por exemplo, o meu sogro estava no hospital quase a morrer, disse à minha mulher que o último gosto dele era ir à nossa casa e ver os netos. Eu ouvi aquilo, mas ele estava no hospital cheio com aqueles tubos… e depois ele faleceu e eu arrependi-me. Ainda hoje me arrependo, de não ter pegado, ir lá, falar com os médicos, com uma ambulância, pegar no homem e levá-lo a casa… Arrependo-me disso, tenho pena de não ter feito isso, por exemplo. O meu sogro. gostava muito dele…», afirma.
Recentemente, Quim Barreiros organizou uma grande festa para o pai, que completou 100 anos, em Vila Praia de Âncora.
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Texto: Redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala
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