Várias teorias da conspiração foram elaboradas após a morte da princesa Diana.
Recorde-se que a mãe de Harry e William morreu na madrugada do dia 1 de setembro de 1997, depois de ter sofrido um violento acidente automóvel na noite de 31 de agosto. No carro seguiam, juntamente com a princesa, Dodi Al-Fayed, com quem vivia uma história de amor, Henri Paul, motorista da viatura, e Trevor Rees-Jones, guarda-costas de Fayed, único sobrevivente do desastre.
Mas a maior «bomba» de todas foi lançada pelo pai de Dodi, Mohamed al-Fayed. O dono do conhecido centro comercial Harrods chegou mesmo a alegar que a ex-mulher do príncipe Carlos estava grávida do filho quando morreu.
Após esta polémica revelação do empresário egípcio, a professora e cientista forense Angela Gallop e respetiva equipa resolveram fazer uma investigação para apurar a verdade.
As conclusões foram agora tornadas públicas, 21 anos após o desaparecimento da «Princesa do Povo».
Lady Di não tomava a pílula
No jornal Sunday Times deste domingo, dia 17 de fevereiro, foi publicado um excerto do livro «When the Dogs Don’t Bark: A Forensic Scientist’s Search for the Truth» (em português, Quando os cães não latem: A busca de uma cientista forense pela verdade», escrito por Angela, que revela que «é muito provável que Diana não estivesse grávida no momento da sua morte». A professora refere ainda que a sogra de Meghan Markle não estava a tomar pílulas anticoncecionais.
Para chegar a estas conclusões, a cientista analisou uma amostra do conteúdo estomacal da princesa, assim como amostras de sangue retiradas do lugar onde ia sentada no Mercedes, na altura do despiste.
O professor David Cowan, que fez parte da equipa de Angela, disse que as transfusões de sangue que lady Di levou enquanto lutava pela vida no Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris, França, após o acidente, complicaram os testes de gravidez post mortem. Por essa razão, usaram amostras de sangue retiradas do veículo, para averiguarem se continham HCG – Gonadatrofina Coriônica Humana, ou seja, hormónios da gravidez.
Em relação à análise ao estômago de Diana, os investigadores tinham como objetivo saber se existia alguma evidência de que ela estivesse a tomar os referidos comprimidos.
«No fim, os resultados de todos os testes deram negativo», lê-se, na obra de Angela.
Cai, assim, por terra uma das teorias sobre a morte da princesa Diana que mais fizeram eco a nível mundial durante anos e anos.
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Texto: Redação WIN/Conteúdos Digitais; Fotos: Reuters
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