Princesa Diana e Freddie Mercury
Recorde a história peculiar que os uniu

Internacional

No fim dos anos 80, Freddie Mercury levou a princesa Diana, disfarçada de homem, a um bar gay.

Ter, 29/01/2019 - 22:00

Não é por acaso que costumamos referir-nos àquela época como «os loucos anos 80». Na verdade, aquela que foi a época de todas as experiências, acompanhou muitas aventuras da princesa de Gales.

Ocupada com os mil e um compromissos oficiais, eram poucos os passos que a princesa Diana dava sem que um «paparazzo» estive à espreita… Freddie Mercury, amigo da princesa do povo, e o comediante britânico, Kenny Everett, esforçaram-se para reverter a situação e conseguiram-no.

Corria o ano de 1988. Embrenhada num sem número de exigências, voltamos a frisar, a princesa do povo só precisava de respirar… Por isso, os amigos montaram um esquema que lhe permitiu vinte minutos de pura liberdade. Freddie e Kenny levaram-na para o Royal Vauxhall Tavern, um dos mais conhecidos bares de homossexuais, em Londres e, ali, sem serem reconhecidos, os três divertiram-se.

É sabido que o trio permaneceu apenas vinte minutos no bar, uma vez que preferiu não arriscar que algum movimento mais suspeito denunciasse a verdadeira identidade da mãe de William e Harry. Já no exterior da casa noturna, os três seguiram viagem até ao Palácio de Kensington.

 

A noite mais louca da princesa do povo

Os factos estão relatados, mas como é que realmente tudo aconteceu? A ideia foi da princesa Diana.

Após terem bebido uns quantos copos de champanhe, numa festa particular, a sensação de loucura pareceu-lhes tentadora. Segundo conta a ABCespanhola, perante a insistência da companheira oficial do príncipe Carlos, os três seguiram a rota do bar gay.

Conscientes de que a princesa era um alvo aliciante para a imprensa mundial, o vocalista dos Queen e o comediante vestiram a amiga com um casaco militar e não esqueceram os acessórios: um chapéu e uns óculos de aviador. Absolutamente irreconhecível, a princesa Diana estava encantada com o facto de ser ignorada.

De recordar que Freddie Mercury viria a morrer três anos depois, em 1991, com 45 anos, na sequência de uma broncopneumonia, que se complicou uma vez que já havia contraído o vírus da SIDA. A vida de Kenny Everett teve um desfecho semelhante. Profundamente sensibilizada com a morte dos amigos, a princesa Diana assumiu o papel de embaixadora do National AIDS Trust, dedicando os seus últimos anos a campanhas de consciencialização e de prevenção do vírus HIV.

Texto: Tânia Cabral; Fotos: Reuters
 

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