Manuel Maria Carrilho defende-se, em direto, com novas acusações, depois de terem sido reveladas imagens inéditas.
Sex, 18/01/2019 - 12:03
O caso de violência doméstica entre Bárbara Guimarães e Manuel Maria Carrilho conheceu, esta quinta-feira, dia 17 de janeiro, novos contornos. A TVI revelou, no Jornal das 8, imagens inéditas de momentos de grande tensão do ex-casal. Estas imagens serviram mesmo para a condenação do político, de acordo com a reportagem de Ana Leal.
O pai dos filhos da apresentadora da SIC defendeu-se, mais tarde, em direto, na TVI 24, dizendo que as imagens estão manipuladas e que das 52 vezes em que se dirigiu a casa de Bárbara para entregar as crianças, mostraram apenas duas, exatamente as duas em que o desfecho não foi o melhor.
«Posso-lhe dizer que houveram 52 entregas feitas [referindo-se aos momentos de entregas dos filhos] e que estas imagens, que aqui surgem, revelam uma tensão que a própria Bárbara intensificava a todo o tempo, resultam de duas entregas e são completamente manipuladas. Não há uma única imagem, em momento nenhum, de eu a agredir alguém», refere.
O ex-ministro da Cultura passou ainda o telemóvel ao filho Dinis, para responder às questões da jornalista. Ana Leal recusou-se a falar com o menor, para nao o «expor mais ainda».
Depois de falar com a estação de Queluz de Baixo, Manuel Maria Carrilho deu ainda declarações à CMTV.
Sobre as imagens da filha Carlota a pedir para ir para o chão numa das «entregas», enquanto os progenitores discutem, Manuel Maria Carrilho diz à jornalista da CMTV que lhe fazem confusão, mas acusa Bárbara e o atual namorado da apresentadora, Carlos Pegado, de agredir a menina, de oito anos.
«Faz-me muita confusão, mas faz-me mais confusão, que ela hoje me diga que a mãe lhe bate, que o namorado lhe bate e que passa o tempo a mandar SMS a dizer que quer fugir de casa como o irmão para vir viver com o pai e o irmão», diz Carrilho.
«Isto é que hoje me mete muita impressão. E é isto que a Bárbara sabe», reitera, dizendo ainda que nas imagens que se podem ver na reportagem da TVI, numa delas soube que o filho, Dinis, tinha «sido espancado» por Bárbara, daí a sua exaltação. Na outra, onde inclusivé surge com um papel na mão, «soube por exemplo que os bens, que há meses que eu não via, tinham sido roubados».
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Texto: Redação WIN/Conteúdos Digitais; Fotos: Arquivo Impala
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