Lip Sync Portugal começou este domingo, dia 13 de janeiro, e já começa a dar que falar… pelos piores motivos. Aquela que foi veiculada pela SIC como a grande aposta do início de 2019, defraudou expetativas logo na primeira emissão.
A verdade é que quem conhece o formato original tem reparos a apontar: «performances» iguais, com indumentárias, coreografias e acessórios similares… Um «cocktail» demasiado colado àquilo que foi «servido» na versão original do programa, nos Estados Unidos da América, fez com que os espectadores tivessem ficado desiludidos com a SIC, ao ponto de acusarem a estação de Carnaxide de falta de originalidade.
Participantes arrasados por fazerem cópias integrais
Quem conhece bem a versão norte-americana não tem dúvidas: as semelhanças não podiam ser mais evidentes. De referir que o que se pretende é uma cópia perfeita do artista que cada concorrente desempenha e não um plágio do trabalho dos participantes internacionais. E foi precisamente isso que, por cá, desiludiu.
Numa das atuações, Sara Matos desempenhou o papel da cantora Miley Cyrus, através de uma performance que lhe valeu os maiores elogios… No entanto, aquilo a que se assistiu nada mais foi do que uma imitação integral do desempenho de Anne Hathaway, a atriz norte-americana que interpretou o mesmo playback na versão original do formato.
Espectadores esperavam mais criatividade
Sempre atentos, os seguidores do programa começaram a disparar críticas, ainda no decorrer da emissão. «Uma imitação perfeita da imitação da Anne Hathaway do modelo americano»; «Terrível. Que tal dizerem que a vencedora foi a Anne Hathaway? Já que a Sara Matos copiou a performance dela no Lip Sync Battle dos Estados Unidos»; «Uma imitação perfeita da imitação da Anne Hathaway do modelo americano»; «A imitação foi igual à da Anne Hathaway! Resta saber se foi ideia da Sara ou da produção do programa, pois se foi da produção isso significará que haverá mais imitações do americano no futuro e o programa irá perder a piada», são alguns dos comentários que podem ser lidos nas redes sociais da SIC.
A namorada de Pedro Teixeira foi, de facto, a grande visada, mas os espetadores também apontaram o dedo a Diogo Amaral e Aurea, utilizando exatamente os mesmos critérios. O ator copiou a «performance» de Clark Gregg e a cantora seguiu, à risca, a imitação de Ally Brook.
No dia seguinte, a onda de indignação parece não ter fim. «Se era para fazerem atuações iguais às americanas mais valia não fazerem»; «Esperava que fossemos criativos e não que fossemos imitar a versão americana»; «Grande falta de imaginação por parte da Sara Matos e do Diogo Amaral por fazerem performances iguais», lê-se, ainda.
Estabelecendo um comparativo, Clara de Sousa foi a única a escapar às críticas mais acesas. Ainda assim, os mais rigorosos conseguem ver algumas semelhanças entre a sua prestação e a de Jimmy Fallon. No entanto, dos quatro primeiros participantes, a pivô foi a única que parece ter-se desvinculado de influências externas.
Texto: Tânia Cabral; Fotos: Divulgação SIC
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