O programa Linha Aberta, da SIC, desta quinta-feira, dia 20 de dezembro, transmitiu uma entrevista com a irmã de Luís Grilo e com o pai de Rosa Grilo, a mulher que está detida no estabelecimento prisional de Tires, indiciada deste homicídio. Júlia Grilo revela que deixou de «colocar as mãos no fogo» por Rosa Grilo, como tinha afirmado há meses, mas garante que ainda gosta da cunhada.
«Não ponho as mãos no fogo pela Rosa, mas continuo a gostar muito dela», afirma Júlia Grilo, que é uma das pessoas que tem tomado conta de Renato, o filho de Rosa e Luís que completa 13 anos no sábado, dia, 22.
«O menino está apoiado por mim, pelos meus filhos, pelo avô materno e pela avó. Até à data ainda não tivemos problema nenhum, vamos conversando uns com os ouros. Temos seguido tudo o que o pedopsiquiatra e a psicóloga nos têm aconselhado. O que me interessa é o meu menino», reitera.
Questionada sobre como consegue ainda defender a mulher acusada da morte do irmão, Júlia explica: «não se podem esquecer que no coração ninguém manda. Não se arranca um amor de 30 anos assim, de um dia para o outro».
Depois, revela que foi visitar Rosa Grilo e que esta está «muito em baixo». «Chorou, e achei que ela realmente estava muito em baixo. Custa-me vê-la assim, mas pronto», conta a irmã de Luís Grilo.
Pai de Rosa Grilo faz pedido à filha: «Tem de dizer a verdade»
O programa Linha Aberta também ouviu o pai de Rosa Grilo. O progenitor contou que esteve com a filha no almoço de Natal da prisão. «A Rosa estava muito mal, não gostei nada de a ver. Estava triste, esteve a chorar», afirma Américo Pina.
«Acredito que ela não matou ninguém. Tem de dizer a verdade porque o filho precisa dela e o pai também».
Rosa Grilo está presa pelo homicídio do marido, mas defende-se garantindo que está inocente e que o triatleta foi morto por uns «angolanos», por causa de diamantes.
Texto: Redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: D.R.
Siga a Revista VIP no Instagram