Anamar, uma das grandes artistas do anos 80, regressa agora ao ecrã dos portugueses ao participar no programa Dança com as Estrelas, da TVI. O seu nome ficou conhecido através da carreira musical, e, desde aí, nem tudo foi ummar de rosas. A adolescência da artista foi muito controversa, passou por dificuldades e chegou mesmo a pedir esmola na rua para sobreviver.
Aos 58 anos, Anamar confessa ter feito um pouco de tudo ao longo da vida e revela alguns segredos do passado, até então, desconhecidos. Em entrevista ao jornal Público, há cerca de dois anos, a concorrente de Dança com as Estrelas assumiu que foi uma adolescente rebelde, punk, foi porteira e ainda taróloga. No entanto, o pior de tudo foi quando teve que pedir esmola na rua.
«Até aos 20 e tal, entrei e saí constantemente [de Portugal] para respirar outros ares e para me testar a mim própria. Essas saídas proporcionaram-me experiências de um radicalismo [ao nível da sobrevivência] que não tinha pensado viver alguma vez na vida», disse Anamar que passou os anos formativos em Nova Iorque.
Na sequência de uma dessas saídas, Anamar viu-se obrigada a mendigar. «Fomos para a rua. Porque não? Confesso que me custou imenso. Nunca tinha estado naquele lado», frisou a fadista, referindo que as pessoas ficam sujeitas ao desprezo, ironia e críticas. «Um ato simples como pedir na rua pode suscitar emoções violentas», acrescentou.
Anamar foi ainda porteira do Frágil, uma conhecida discoteca do Bairro Alto, em Lisboa e ainda taróloga depois de ter recebido com presente de aniversário da mãe uma consulta de astrologia. «Houve alturas em que pratiquei profissionalmente, dei consultas, estudei afincadamente. A seguir à astrologia, veio o aprofundamento do tarot. Não sou taróloga, não pratico profissionalmente. É uma linguagem facilitadora, como há outras», disse.
Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e Reprodução Instagram
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