«Uma palmada nunca fez mal a nenhuma criança. Ouvia tantas vezes isto antes de ser mãe. Tantas vezes. Eu também as levei dos meus pais. E fez-me bem. Mas a primeira vez que bati no meu filho a sério… arrependi-me para sempre. E ainda hoje choro a pensar nisso.
Não espanquei o meu filho. Dei-lhe uma palmada. Apenas uma palmada, mas daquelas bem dadas, porque estava a fazer uma birra descomunal como nunca tinha visto. Levantou-me a mão três vezes e tentou morder-me. Parecia possuído pelo demónio. Nunca o tinha visto daquela maneira. Meu Deus!
Era de manhã e não havia tempo para paciência nem castigos nem conversas. Birras gratuitas próprias dos dois anos e meio. Já sem fralda, mas com o pijama, a minha mão ficou marcada no rabinho dele. Até chorei quando vi. Mas teve de ser. Nunca o tinha feito. Mas teve de ser, porque não admito meninos mal educados que batem. As birras podem ser normais, mas levantar a mão a uma mãe é que não. Reconheceu o erro e pediu-me desculpa. Abraçou-me. Fizemos as pazes.
O problema veio depois. (Continue a ler aqui)»
Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: DR
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