Dez anos depois do fim de Floribella, Luciana Abreu encontra-se a reviver a personagem que a catapultou para a fama. A cantora que está a reviver esta personagem nos seus concertos, recordou os momentos difíceis que viveu entre 2006 e 2008, anos em que a telenovela foi transmitida pela SIC.
«Não me lembro de quase nada. Tenho para aí cinco por cento de recordações. Gravei a novela com um esgotamento, uma anemia e dois discos esmagados. Andava de cervical por causa da queda da espuma. Fui engolida, virei uma máquina de trabalho. Grava 40 cenas por dia. Chegava a casa jantava e dormia. Almoçava em 5 minutos», afirmou, em declarações ao Portal de Notícias, no final do concerto que deu no Casino da Póvoa de Varzim, este sábado, dia 8 de setembro.
Luciana Abreu tinha 19 anos quando começou a gravar Floribela. Tinha uma vida humilde. Trabalhava e estudava à noite, antes de virar atriz.
Lágrimas e emoção marcam concerto de Luciana Abreu na Póvoa do Varzim
No espetáculo memorável que deu este fim de semana no Norte do País, Luciana Abreu contou com a presença das filhas mais velhas e do marido. As gémeas mais novas também viajaram com a mãe, mas devido ao facto de terem nascido prematuras ficaram no hotel.
«As gémeas são muito pequenas para estar aqui, mas vieram comigo e estão no hotel com as enfermeiras. O que me deu imensa força, mais do que se tivesse feito este show o ano passado. Consegui concretizar tudo aquilo que tinha idealizado. Saio daqui muito feliz», sublinhou.
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Luciana Abreu emocionou-se diversas vezes ao longo da noite, chegando mesmo a não conseguir cantar. «Este espetáculo foi cancelado por causa da minha gravidez de risco. Vejo agora as coisas de outra forma, compus temas muito delicados. O facto de as bebés terem nascido, entretanto, mudou muita coisa», explicou.
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Texto: Cynthia Valente; Fotos: João Manuel Ribeiro
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