As viagens de Diamantino Martins pelo Mundo
Histórias e mais histórias, com Ricardo Pereira e Diogo Morgado à mistura! (vídeo)

Nacional

49 anos de idade e cerca de 25 a viajar de um lado para o outro. No total, são 134 os países visitados por Diamantino Martins, faltando poucos para conhecer todo o Mundo.

Qua, 11/07/2018 - 15:50

Diamantino Martins é empresário e relações públicas. Entrou no mundo do turismo de uma forma engraçada, quando organizou a sua viagem de finalistas ao Brasil e a agência onde tratou de tudo o convidou para estagiar. Como queria viajar pelo Mundo, aceitou o desafio e hoje tem a própria empresa, a Pólis. A aventura começou na década de 90 e já esteve em 134 países e ilhas, sendo que em alguns sítios esteve mais do que uma vez.

O empresário tem 49 anos de idade e viaja há praticamente 25 anos. A primeira experiência profissional, já na agência que o convidou para estagiar, foi na Tunísia, onde passou um mês e meio a receber grupos. Estava dado o início de uma grande viagem, a de uma vida repleta de aventuras. E de que maneira, visto que estava numa cultura totalmente diferente da que estava habituado. Daí para frente, são tantas as histórias que tem para contar… 

As histórias mais marcantes pelo Mundo fora 

Uma das histórias que destaca foi o salvamento que fez a uma criança. Na altura, estava com o ator Ricardo Pereira, de 38 anos, em Daytona, nos EUA. «Eu corri para o mar, sem pensar muito no perigo que podia correr, mas conseguimos salvar as duas crianças, porque entretanto o irmão também entrou na água», referiu.

Outro episódio que salienta aconteceu em La Parva, Chile, e estava com o ator Diogo Morgado, de 37. «Fomos fazer ski e eu perdi-me do Diogo. Tínha-me magoado e depois levaram-me de maca para uma enfermaria. Quando sai de lá, não estava a conhecer a vila. Perguntei onde era a Praça Central e responderam-me que não estava nessa zona. Encontrava-me, imagine-se, por exemplo, do outro lado da Serra da Estrela, a 40 km do Diogo e de canadianas. Para piorar a situação, não haviam transportes, não haviam táxis. A única possibilidade que existia era no final do dia, a carrinha que levava as equipas que trabalhavam nas montanhas para o outro lado. Restava-me esperar umas cinco horas e na época não haviam telemóveis, como hoje. O Diogo estava do outro lado, sem saber de mim. Mas eu consegui apanhar boleia com um senhor que distribuia fruta. Mesmo de muletas, ajudei-o e conseguir chegar mais cedo à vila. Quando cheguei, ele estava encostado ao carro, desesperado a pensar que algo de pior me tivesse acontecido.», relatou o relações públicas.  

«Graças a Deus nunca tive um episódio grave nas minhas viagens. Eu acho que muitas vezes são os próprios turistas que provocam os assaltos. Nós em Lisboa temos muitos carteiristas, por exemplo. Temos de estar atentos» salientou.

A centésima viagem ao Brasil

«Consegui agregar tudo para que esta viagem fosse especial. Levei os meus pais e primeiro fomos a Belém do Pará à procissão de Nossa Senhora de Nazaré, a convite da Fafá de Belém. Depois fomos ao Rio de Janeiro, até porque não podia deixar de lá ir na minha centésima ida ao Brasil, até por respeito aos meus amigos cariocas. Lá, fui surpreendido pelo Padre Amaro Raposo, na nossa subida ao Cristo Rei. Era o dia da Nossa Senhora da Aparecida e havia uma missa no topo e no início ele chamou-me do meio do público e fez-me uma menção honrosa. Neste momento já vou na 104.ª viagem ao Brasil e já tenho a 105.ª agendada» contou.

A melhor sensação de todas

«Desfilar no Sambódromo do Rio de Janeiro foi e é a melhor sensação da minha vida. Somos completamente absorvidos pelos milhares de pessoas que estão nas bancadas, pela música, pela bateria das escolas de samba…Já desfilei várias vezes, com várias fantasias, em diversas escolas de samba. Só me falta desfilar num carro alegórico.» frisou o português. 

LEIA AINDA: Diamantino Martins desvenda os segredos das zonas VIP dos festivais (vídeo)

A empresa Pólis

A Pólis está aberta há 23 anos e o sucesso deve-se ao facto de marcar a diferença. «Não queríamos fazer o pacote turístico normal, queríamos trazer algo de diferente aos clientes e sobretudo trazer-lhes experiências. Houve uma época em que se começaram a fazer muitas experiências, tudo se vendia como experiência e depois aquilo não era mais do que o trivial. Era apenas o marketing a trabalhar. E nós sempre tentámos marcar a diferença com coisas realmente novas.» referiu o dono da empresa. «Há quatro anos fomos absorvidos pela Top Atlântico. Entrámos na grande estrutura do turismo em Portugal e demos um passo em frente, face à alguma limitação que já existia pelo facto do negócio da Pólis estar um pouco fechado. Deu-se o casamento perfeito», acrescentou o empresário. «Nós não vendemos a viagem do catálogo. Para isso o cliente vai à Internet e compra. Eu gosto de lançar desafios, com base nas minhas experiências pelo Mundo fora. Estou a tratar de uma lua-de-mel onde os noivos não sabem para onde vão. Conheço os gostos deles, mas será uma surpresa», concluiu.

O país onde já esteve mais de 100 vezes, sendo, por isso, o mais visitado, é o Brasil. Maurícias, China, Hong Kong, Japão, Argentina, Patagónia e Lapónia completam a lista dos países mais visitados por Diamantino. Mas de certa maneira, foram várias as vezes que repetiu as viagens aos mesmos destinos. Tudo isto em função daquilo que os clientes mais procuravam. «Depois veio a época das Caraíbas, e lá íamos nós a caminho do México, de Cuba e da Républica Dominicana», disse.

O Pai Natal na Lapónia

Foram tantas as vezes que o profissional das viagens esteve na Lapónia que a pergunta «Viu alguma vez o Pai Natal?» era inevitável. «O Pai Natal está lá sempre. É engraçado, se formos lá em agosto, ele está lá sentado à espera das crianças e dos adultos também!», respondeu, em tom de brincadeira.

Destino preferido

«É complicado eu poder dizer ‘aquele é o meu destino’! No entanto, se tiver de responder de forma tão rápida, há dois destinos que gostava de voltar: a Etiópia e Myanmar. Eu mergulho na cultura dos países. Não tenho um país de que não goste. Vou sempre buscar os pontos positivos. Claro que há povos mais simpáticos do que outros. Por exemplo, o Turquemenistão não está propriamente aberto ao turismo, não sendo fácil viajar lá. Ao lado, o Uzbequistão é totalmente diferente, também muito devido à rota da seda.», rematou o padrinho de casamento de Ricardo Pereira.

 

Veja o vídeo e a nossa galeria repleta de aventuras de Diamantino Martins.

Fotos: Reprodução Instagram e D.R.

Siga a Revista VIP no Instagram