Nuno Galopim é o autor do livro «Eurovisão dos Abba a Salvador Sobral» que foi apresentado este sábado, dia 2 de junho, na 88ª edição da Feira do Livro de Lisboa.
A publicação revela momentos, histórias e marcos importantes do festival de música mais conhecido da Europa.
Salvador Sobral, de 28 anos de idade, era um dos nomes confirmados para apresentar a obra mas… faltou!
Em declarações ao site da VIP, o autor do livro referiu que o músico não compareceu por motivos profissionais. O certo é que a sala do Auditório do evento estava bastante composta, certamente para ver [e ouvir] o vencedor da Eurovisão do ano de 2017, que nunca apareceu.
O jornalista, que se inspirou naquilo que viveu na Eurovisão de Kiev para escrever o livro, disse que a ligação que tem ao festival surgiu ainda na juventude. «Há muitos anos tive um acidente e não deixei que me levassem ao hospital porque era noite do Festival da Eurovisão», comentou.
De Kiev para Lisboa: a concretização de um sonho para muitos. «A vitória em Kiev permitiu-nos embarcar na aventura das nossas vidas», referiu o escritor, que fez parte da organização do certame em Portugal.
All Aboard
Depois de várias reuniões e de várias tentativas para escolher o slogan, eis que uma senhora da produção disse: «All Aboard». «Fez-se silêncio na sala com a consciência de que tínhamos encontrado o slogan perfeito», disse Nuno Galopim.
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Edição da Eurovisão 2019
Existiam rumores de que, devido à instabilidade sentida em Israel, a edição do festival do próximo ano poderia voltar a ter Lisboa como cenário. No entanto, segundo o autor do livro, tal não será verdade. «Não, não. Não sei de nada!», comentou um dos organizadores do evento de 2018.
«O Jardim»
O que terá sido diferente este ano? «Se calhar esta canção não arrebatou o público como a outra. São canções completamente diferentes, por muito que se diga que ‘O Jardim’ tentou igualar a música do Salvador. A interpretação é necessariamente diferente», afirma o jornalista.
«A História da Eurovisão faz-se de grandes discrepâncias nas votações de um ano para o outro. Por exemplo, a Áustria, depois da vitória da Conchita, ficou em último com zero pontos. É um pouco difícil de se perceber como é que num ano se ganha e no outro se fica em último», referiu ainda.
Salvador Sobral pediu desculpa
O cantor pediu desculpa à administração da RTP, quando voltou de Kiev, porque sabia quanto custaria aos cofres do canal fazer a edição do ano seguinte em Portugal. No entanto, o evento foi feito e foi um sucesso.
Fotos: D.R. e Impala / Texto: Redação WIN
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