Maddie McCann tinha quatro anos de idade quando desapareceu na praia da Luz, Algarve, a 3 de maio. Passaram-se 11 anos desde o seu desaparecimento e ainda não se sabe o que aconteceu à menina inglesa. São muitas as teorias, desde os pais da menina estarem envolvidos a um alegado raptor identificado por um homem de identidade espanhola.
Os pais de Madeleine continuam a acreditar que um dia a menina irá aparecer. Certo é que poucos acreditam que Maddie – a menina com uma mancha no olho direito – ainda esteja viva.
Juntámos algumas das mais recentes teorias e polémicas do caso que ainda hoje continua aberto.
Madeleine pode ter morrido antes do dia 3 de maio de 2007
Em junho de 2017, um grupo de investigadores – composto por ex-polícias, ex-investigadores criminais, analistas de informação, alguns especialistas em fotografia digital, advogados, solicitadores e tradutores inglês-português – enviou uma carta à primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, e à comandante da Metropolitan Police Cressida Dick onde criticaram a forma como as autoridades inglesas conduziram a investigação.
A carta só teve uma resposta formal onde referia que as informações enviadas seriam transmitidas às autoridades policiais encarregues da investigação.
Após a resposta, o grupo de investigadores decidiu escrever à Procuradora-Geral da República, Drª Joana Marques Vidal. Nessa carta todas as conclusões a que os investigadores chegaram foram transmitidas à PGR e apontam para «o facto de ser quase certo que a criança tenha morrido entre a tarde de Domingo e Segunda-Feira, dias 29 e 30 de Abril».
Uma das provas que sustentam as conclusões destes investigadores é a última foto apresentada pelos McCann que teria sido tirada, alegadamente, no dia 3 de maio, altura em que a criança desapareceu.
Polícia britânica recebe 12,6 milhões de euros para investigação
Um porta-voz do governo britânico assegurou que o governo continua a ter interesse nesta investigação: «o governo continua empenhado na investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann».
O pedido de mais verbas foi feito em fevereiro e ao longo da última década foram feitos vários «reforços» a nível financeiro para que a Operação Grange, como é denominada, continuasse.
De acordo com o jornal britânico Telegraph, desde 2011 foram investidos cerca de 11 milhões de libras (12,6 milhões de euros ao câmbio atual).
Para esta investigação, foi acordado que o governo garantiria cerca de £ 154.000, ou seja, cerca de 176.196 mil euros, a cada seis meses.
Detetive Collin Sutton considera «quase impossível» encontrar Maddie McCann
Collin Sutton, um antigo prestigiado detective da Scotland Yard afirmou que «não entende» como é que a investigação do desaparecimento de Maddie McCann continuar a ser financiada, tendo em conta que é «quase impossível» encontrar a menina.
Collin Sutton, que em 2007 foi um dos nomes apontados para liderar a investigação, revelou a uma televisão australiana que acredita que os últimos 200 mil euros investidos no caso de Maddie são recursos desperdiçados. O detective, que defende a teoria de que o cadáver de Maddie pode estar num dos mais de 600 poços antigos do Algarve, garante que passados 11 anos, encontrar a menina é um objectivo irreal.
Jovem estudante de Manchester assegura: «Eu sou Madeleine McCann»
Recentemente, soube-se que a investigação já ‘sorveu’ 15 milhões de euros e prossegue, desta vez focados na presença de uma pessoa que poderia ter a chave para a resolução do caso. Trata-se «de uma mulher vestida de roxo» vista em «atividades suspeitas no dia em que desapareceu Maddie».
Agora, porém, as redes socias estão a ser inundadas de comentários contra uma jovem estudante que assegura ser Madeleine McCann. Harriet Brookes estuda na universidade de Leeds, em Manchester, Inglaterra, e assegura que tem «marcas nos olhos que coincidem com as de Maddie», assim como «manchas numa das pernas».
A afirmação da jovem foi publicada na Internet e jamais pensou que todos se virariam contra ela, por considerarem, na sua maioria, que se trata de «brincadeira de muito maus-gosto» para com os pais da menina desaparecida.
Fotos: D.R.
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