Durante esta madrugada, os Estados Unidos, a França e o Reino Unido lançaram um ataque à Síria. O governo português já veio declarar que compreende as razões que levaram à intervenção militar através de um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Bem como Marcelo Rebelo de Sousa.
«Portugal já manifestou pelo seu governo a compreensão para com a razão e a oportunidade da intervenção de três amigos e aliados, limitada a estruturas de produção e distribuição de armas estritamente proibidas pelo direito internacional e cujo uso é intolerável e condenável», começou por afirmar o Presidente da República, nas cerimónias do Dia do Combatente, centenário da Batalha de La Lys, no Mosteiro da Batalha.
Marcelo apelou ainda por «uma investigação independente sobre crimes de guerra e uma solução política negociada e pacífica, a pensar naquele povo martirizado».
O Presidente assegura também que «só o fim da escalada de violência e a vontade construir a paz permitirão caminhos de futuro».
O ataque à Síria
Por volta das 2h da madrugada (hora de Portugal), os Estados Unidos, a França e o Reino Unido bombardearam realizaram hoje, 14 de abril, uma série de ataques com mísseis contra alvos associados à produção de armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade de Douma, Ghouta Oriental, por parte do Governo de Bashar al-Assad, a 7 de abril.
O presidente dos EUA, Donald Trump, justificou o ataque como uma resposta à «ação monstruosa» realizada pelo regime de Damasco contra a oposição e prometeu que a operação irá durar «o tempo que for necessário».
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Yves Le Drian, já veio dizer que «uma grande parte do arsenal químico da Síria foi destruído» com os mais de 100 mísseis.
Fotos: D.R.
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