Quantas vezes descongela uns bifes à pressa para cozinhar o jantar? E a marmita para o almoço no trabalho: guarda-a já fria ou ainda morna? Costuma ler os rótulos das embalagens? Resiste a sushi?
De acordo com a OMS, 1 em cada 3 habitantes dos países industrializados sofre, em cada ano, de intoxicações alimentares.
Existem questões que não colocamos. Talvez por isso, cometemos diariamente muitos erros que colocam em risco a nossa saúde. Mais do que fazer dietas, cozinhar e conservar os alimentos é essencial para uma alimentação saudável.
Susete Estrela, engenheira alimentar, escreveu Sabe o que Anda a Comer?. O livro quis trazer para a linguagem comum «os termos e conhecimentos técnicos apenas trocados entre profissionais da área, para que o consumidor comum coma, prepare e adquira bens alimentares em total segurança», lemos na sinopse.
Confira os erros:
1) Servir comida que não está bem cozinhada: Sushi, ostras e outros alimentos crus podem ser consumidos com a consciência do perigo. Verificar a higiene na preparação é fundamental.
2) Guardar a comida fora do frigorífico: os alimentos devem ser guardados muito quentes, muito frios ou congelados. Os legumes devem ser guardados em local fresco e seco com temperatura inferior a 20ºC. É importante ler as informações dos rótulos.
3) Cozinhar com muita antecedência: os banquetes estão com frequência associados a episódios de intoxicação alimentar. Os alimentos costumam ser cozinhados com antecedência e deixados expostos à temperatura ambiente que é quase sempre superior a 5ºC.
4) Conservar a comida morna: significa guardá-la mais ou menos à temperatura corporal, 37ºC. Essa é também a temperatura a que a maior parte das bactérias se multiplicam à velocidade máxima. Os alimentos acabados de cozinhar devem ser mantidos ou muito quentes (acima dos 65ºC) ou muito frios (abaixo dos 5ºC).
5) Descongelar carne à pressa: este é um dos erros mais comuns. A melhor forma é descongelar com tempo no frigorífico e garantindo que os líquidos da descongelação não estão em contacto com o alimento. As bactérias multiplicam-se menos facilmente em quantidades menores de água.
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Fotos: DR
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