O apresentador do programa das manhãs da RTP1, um dos mais longevos da estação pública, falou pela primeira vez sobre a ameaça de despedimento de que foi alvo. O relato foi feito à revista de Júlia Pinheiro e remonta a 2012. Sob o título «Não me calo quando…», Jorge Gabriel contou como tudo se passou:
«Na minha caminhada profissional, foram muitas as ‘manadas de elefantes’ que tive de engolir para não me prejudicar, apesar de estar confiante na minha razão. Noutras ocasiões, as injustiças eram insuportáveis e não me contive.», começa por relatar, especificando depois.
«A mais recente ocorreu quando quem dirigia a RTP decidiu deslocar a Praça da Alegria dos estúdios do Porto para Lisboa. A inconsistência da argumentação utilizada levou-me a tornar pública a minha oposição, nunca faltando ao respeito à entidade empregadora, mas apenas usando uma das conquistas de Abril de 1974: a liberdade de expressão. Tal decisão levou a que fosse chamado à administração da empresa recebendo uma ameaça de despedimento por insubordinação. O silêncio, ou a falta dele, tem os seus custos.», concluiu Jorge Gabriel.
Os factos remontam a 2012 e aconteceram durante a administração de Alberto da Ponte, entretanto falecido. «A Praça» que, na altura, ainda se chamava «Praça da Alegria», abandona os estúdios do Porto e passa a ser transmitida a partir de Lisboa. Jorge Gabriel e Sónia Araújo são substituídos por Tânia Ribas de Oliveira e João Baião. É nessa altura que o apresentadora manifesta publicamente a sua oposição a estas mudanças e – sabe-se agora – recebe a ameaça de despedimento.
Foi preciso esperar até 2015 para, aquando a mudança de administração, agora liderada por Gonçalo Reis, «A Praça» regressar ao Porto e voltar a ser conduzida por Jorge Gabriel e Sónia Araújo.
Fotos: Arquivo Impala
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