Manuel Luís Goucha fala sobre Bruno de Carvalho
«Que homem é este? É um homem perturbado?»

Nacional

Quintino Aires traça o perfil psicológico de Bruno de Carvalho, depois de questão de Manuel Luís Goucha: «É um homem perturbado?»

Qui, 15/11/2018 - 9:09

Na manhã desta quinta-feira, dia 15 de novembro, Bruno de Carvalho conhece as medidas de coação, relativamente ao caso de que é suspeito. Trata-se por isso do «dia D» para o ex-presidente do Sporting, que está detido desde o passado domingo, 11 de novembro.

A verdade é que este assunto tem sido muito falado e até Manuel Luís Goucha, «que não liga nada a futebol, nem aos seus protagonistas, se foi inteirando de tudo o que se tem passado, sobretudo nos últimos seis meses, no Sporting e com a figura de Bruno de Carvalho».

Em conversa com o psicólogo Quintino Aires, no Você na TV desta quarta-feira, dia 14, os dois comentavam as declarações feitas pela irmã do ex-líder leonino, no Jornal das 8, quando Goucha o questionou: «Que homem é este? É um homem perturbado?» Sem hesitar, Quintino respondeu: «A palavra ‘perturbado’ é muito complicada. As pessoas não têm formação suficiente para perceberem que as palavras têm determinado significado».

Perfil psicológico de Bruno de Carvalho 

Perante isto, o comentador traçou o perfil psicológico de Bruno de Carvalho. «É um homem muito seguro dele próprio, muito certo dele mesmo. Aquilo que ele pensa e que decide fazer, não teme. Acredito que agora está muito mais motivado. Imagino que estão a sofrer muito mais os apoiantes e a família que estão à porta do tribunal, do que propriamente ele», começa por explicar.

«Ele vai mostrando uma capacidade de seguir em frente muito grande. Daí até haver aqui ‘ser doente’… temos de ter cuidado. Podemos talvez aproximar aqui do ‘perturbação de personalidade’. Mas existem estudos a apontar que 60% da população portuguesa tem perturbação de personalidade. Estudos, não estou a dar a minha opinião», continua.

«Temos de ter muito cuidado com o que dizemos. Tem um feitio que pode fazer algumas coisas não corretas. Bom, mas aqui temos os ‘holofotes agora em cima dele’. Se os tirarmos, para algumas pessoas que ainda andam entre as gotas da chuva, se calhar também encontramos algo… Não o estou a defender, perceba-se isso, mas temos de ter cuidado no uso de palavras, senão daqui a pouco fechamos as prisões e vão todos para hospitais», rematou. 

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Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: DR

 

 

 

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