O casamento de Meghan Markle com o príncipe Harry é uma das cerimónias mais aguardadas de 2018. Faça uma viagem no tempo e percorra os 71 anos de casamentos que ficam para a história.
Rainha Isabel II e Filipe de Edimburgo
Chegava-se a 9 de julho de 1947 e o palácio de Buckingham anunciava o casamento entre Isabel e Filipe da Dinamarca.
A 20 de novembro de 1947, o mundo parava para ver entrar, na Abadia de Westminster, a ainda princesa Isabel e o noivo, Filipe da Grécia e da Dinamarca.
Este foi um casamento emitido para milhões de pessoas em todo o mundo, através da BBC, que tinha os direitos de emissão da cerimónia.
Precisamente um ano após a troca de alianças, Isabel e Filipe tiveram o primeiro filho, Carlos, que nasceu a 14 de novembro de 1948.
A 15 de agosto de 1950, nasce Ana, a segunda filha do casal.
É então chegado o dia 6 de fevereiro de 1952, altura em que Isabel sobe ao trono tornando-se rainha. No entanto, foi apenas coroada a 2 de junho de 1953, onde adotou o próprio nome como nome de monarca.
Carlos e Diana
Carlos e Diana conheceram-se quando esta tinha apenas 16 anos. O romance entre os dois foi algo que cresceu repentinamente e, em fevereiro de 1981, Carlos pedia Diana em casamento, que foi tornado público a 24 de fevereiro.
A relação entre Carlos e Diana foi sempre muito conturbada. E sempre com a omnipresença de Camilla.
Eis que chega, 29 de julho de 1981, o grande dia para Carlos, Diana e todo o Reino Unido. A cerimónia – que decorreu na Catedral de São Paulo – contou com 3500 convidados, incluindo os chefes de Estado da Europa, além de 750 milhões de espectadores por todo o mundo que assistiram à cerimónia através da televisão.
O vestido utilizado por Diana no dia do casamento tornou-se um ícone e reforçou a ideia de que este seria um matrimónio digno de um conto de fadas. Este vestido foi idealizado por David e Elizabeth Emanuel, que anos mais tarde viriam a criar o vestido de Kate Middleton.
A 12 de dezembro de 1992, Diana e Carlos anunciam finalmente o divórcio e a princesa do Povo voltava a ser uma mulher livre.
Cinco anos depois, Diana acabaria por perder a vida a 31 de agosto de 1997, num trágico acidente em França.
André de York e Sarah Ferguson
Apesar de se terem divorciado em 1996, o príncipe André e Sarah, a duquesa de York continuam a ser um dos casais reais mais acarinhados pelos britânicos, em grande parte devido à sua relação cordial e à forma como educaram as filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, nascidas em 1988 e 1990.
André e Sarah conhecem-se desde sempre, já que a duquesa de York nasceu no seio de uma família aristocrática, filha do major Ronald Ferguson e da sua primeira mulher, Susan Barrantes. De melhores amigos de infância, passaram a namorados em 1985, quando se reencontraram nas corridas de cavalos de Ascott.
Após um namoro de menos de um ano, o príncipe André pediu Sarah em casamento em março de 1986, durante uma visita ao Castelo de Floors, na Escócia, e ofereceu-lhe um anel de noivado a fazer lembrar a cor de cabelo da amada: um modelo dos joalheiros Garrard, a ostentar um fulvo rubi birmanês.
Cinco anos depois do casamento do irmão do príncipe André, Carlos e Diana de Gales, as ruas londrinas voltaram a encher-se de multidões para assistir a novo casamento real, a 23 de julho de 1986. O local escolhido foi, novamente, a Abadia de Westminster.
Apesar de o dia 23 de julho de 1986 não ter sido feriado em Inglaterra, nas ruas juntaram-se enormes multidões e estima-se que a audiência televisiva da cerimónia tenha sido de cerca de 500 milhões de telespectadores em todo o mundo.
Eduardo de Wessex e Sophie Rhys-Jones
O príncipe Eduardo é o mais novo da rainha Isabel II e o único que ainda se mantém casado com a primeira mulher, Sophie, a duquesa de Wessex.
O casamento de Eduardo e Sophie, em 1999, pode não ter sido o mais sumptuoso da família real britânica, mas lançou as bases para uma relação sólida e duradoura entre os noivos, algo de que o Palácio de Buckingham sentia falta há algum tempo.
O casamento do príncipe Eduardo, duque de Wessex, e Sophie Rhys-Jones teve lugar a 19 de junho de 1999, na capela de São Jorge, no Castelo de Windsor. O filho mais novo de Isabel II foi empossado Duque de Wessex apenas algumas horas antes da cerimónia. O noivado do filho mais novo de Isabel II e Sophie Rhys-Jones foi anunciado no início de 1999, a 6 de janeiro, pela casa real britânica.
A esta cerimónia assistiram em direto 200 milhões de pessoas em todo o mundo.
Carlos e Camilla
Camilla já tinha sido namorada de Carlos de Inglaterra em 1970. Quis o destino que ela casasse com Andrew e Carlos com Diana, mas o amor entre ambos nunca desvaneceu e, após o divórcio dela e a morte da princesa de Gales, os dois assumiram a relação e decidiram mesmo oficializá-la.
O casamento de Carlos, o príncipe de Gales, e Camilla Rosamaria Bruce Chand, ex-Parker Bowles, decorreu numa cerimónia civil em Windsor Guildhall, local decidido à última hora, depois de se ter chegado à conclusão de que o herdeiro da coroa britânica não poderia casar em segundas núpcias na capela dentro do Palácio de Windsor, sob pena de não poder ser o sucessor de Isabel II ao trono de Inglaterra.
A cerimónia levada a cabo na presença das famílias de ambos os nubentes, antecedeu um serviço religioso de bênção da relação na capela de S. Jorge, que incorporou um ato de penitência.
Os pais do noivo, a rainha Isabel II e o príncipe Filipe, duque de Edimburgo, não estiveram presentes na cerimónia de casamento civil, mas apenas na religiosa e na receção ao casal que se seguiu no Castelo de Windsor.
Este casamento, realizado a 9 de abril de 2005, veio formalizar a relação entre o príncipe de Gales e Camilla, que terá começado ainda antes do casamento deste com Diana de Gales e continuou depois disso.
Ao casar com Carlos, Camilla não assumiu o título de princesa de Gales, em respeito à memória de Diana, tornando-se duquesa da Cornualha, um dos títulos reservados ao herdeiro da coroa.
À data do casamento, a Casa Real de Inglaterra anunciou que Camilla nunca seria rainha, mas apenas princesa consorte.
William de Cambridge e Kate Middleton
O casamento dos duques de Cambridge, William e Catherine, ficará indelevelmente marcado por outro matrimónio da corte britânica, ocorrido exatamente três décadas antes, o dos pais do segundo na linha de sucessão ao trono inglês.
Separados por cerca de 30 anos, os enlaces de Diana Spencer com Carlos, príncipe de Gales, a 29 de julho de 1981, e o de William com Catherine Middleton, a 29 de abril de 2011, têm mais em comum do que apenas os laços familiares. Embora o primeiro não tenha tido um final feliz, visto ter culminado numa separação, não se estranha que o príncipe William se tenha “inspirado” no matrimónio dos próprios pais para, em conjunto com a namorada de quase uma vida, organizar o seu próprio casamento.
Kate Middleton namorou com o príncipe William ao longo de oito anos, subiu ao altar na Abadia de Westminster, Londres, envergando uma criação de Sarah Burton para a casa Alexander McQueen que combinava na perfeição a modernidade da noiva com a tradição da família real britânica, um pouco à semelhança do que se havia passado com Diana, princesa de Gales.
Este sábado, dia 19 de maio, o mundo aguarda ansiosamente pelo casamento de Meghan Markle e o príncipe Harry. A cerimónia contará com 600 convidados.
Fotos: Reuters
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